Documentoscopia ou Falsidade Documental
Documentoscopia
Documentoscopia ou Falsidade Documental
A Documentoscopia é a parte da criminalística que estuda os documentos para verificar se são autênticos e, em caso contrário, determinar a sua autoria.
Se distingue de outras disciplinas, que também se preocupam com os documentos, porque ela tem um cunho nitidamente policial: não se satisfaz com a prova da ilegitimidade do documento, mas procura determinar quem foi o seu autor, os meios empregados, o que não ocorre com as outras.
Divisão:
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Grafotécnica.
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Mecanografia.
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As alterações de documentos.
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Exame de moedas metálicas.
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Exame de selos.
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Exame de papel-moeda.
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Exame de papéis.
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Exame de tintas.
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Exame de instrumentos escreventes.
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Outros exames relacionados.
Princípios Fundamentais da Escrita:
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A escrita é individual. A escrita é resultante de estímulos cerebrais que determinam movimentos e estes criam as formas gráficas.Muito embora os cérebros de todos são anatomicamente iguais, a sua função varia de pessoa para pessoa. O mesmo ocorre com o sistema somático. Vale dizer, portanto, que ambos tendem variar ao infinito. Como a escrita resulta do concurso desses dois sistemas, evidentemente ela também varia ao infinito. Se assim não fosse, a perícia grafotécnica, que é a aceita universalmente, não teria o menor valor.
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As leis da escrita independem do alfabeto utilizado. A escrita é resultante de estímulos cerebrais que determinam a estes criar fórmulas alfabéticas. Os estímulos são particulares a cada punho e por isso mesmo também são os movimentos. As formas alfabéticas variam de tipo para tipo. Nessas condições, o que interessa ao perito é a movimentação do punho e não a forma gráfica.De outro modo, as assinaturas não integradas de caracteres definidos não poderiam ser examinadas.
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O gesto gráfico está sob a influência imediata do cérebro. Não se pode esquecer que o órgão escritor é mero instrumento para a expressão do gesto gráfico. É na fase de aprendizado que o sistema somático do órgão escritor é ensinado a realizar os movimentos que criam as formas, movimentos e formas estas que ficam estereotipadas no subconsciente e se manifestam inconscientemente, quando for desejo do homem o consciente determina a execução do gesto. A maior prova que se pode dar de que o ato gráfico está na dependência imediata do cérebro é que, embora a parte somática do órgão escritor esteja funcionando normalmente e adaptado à função, uma lesão no centro cerebral da escrita impede o homem de realizar o gesto.
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Quando alguém escreve, seu eu está em função. Mas o sentimento quase inconsciente dessa ação passa por alternativas de intensidade entre o máximo, onde existe um esforço a fazer, e o mínimo, quando este movimento segue o impulso adquirido. Como se verifica, Pellat baseou esta lei no princípio da teoria psicológica da escrita.
Assim, o máximo de intensidade se refere à ação do consciente e o mínimo à expressão do subconsciente.
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A escrita habitual não poderá ser modificada voluntariamente num determinado momento, senão pela introdução, em seus traços, do esforço dispensado para obter essa modificação. Como a escrita é produto do subconsciente, não pode ser controlada pelo consciente. Quando o escritor procura, conscientemente, alterar a sua escrita, provocará um conflito entre as duas mentes e esse conflito, deixará no registro a marca dessa luta, seja num pequeno desvio do traço, seja numa hesitação, uma parada anormal do instrumento escrevente ou um trêmulo. A escrita é hábito do subconsciente e a mudança de um hábito é muito difícil.
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Quando o ato de escrever é realizado em circunstâncias desfavoráveis ao escritor, ele registra, inconscientemente, as formas que lhe forem mais favoráveis e fáceis de serem executadas. É a lei do mínimo esforço, que pode ocorrer em qualquer outro gesto do homem. Em outras palavras, a lei se refere à simplificação do gesto gráfico, forçada por circunstâncias alheias à vontade do escritor, para realizar o ato.

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